sábado, 5 de setembro de 2009

TP1 Oficina 2- Unidade 4

Um comentário:

  1. Iniciamos nossa oficina com o vídeo Sabor e Saber. Foi um momento riquíssimo. Ao mesmo tempo em que nos deparamos novamente com muitas lamentações, angústias, desabafos, sentimos que um grupo considerável de professores ainda aposta no ensino aprendizagem e no papel fundamental que o professor tem. Na sequência, iniciamos com a socialização do texto da oficina anterior: A outra senhora (não houve tempo suficiente para a socialização na oficina anterior). Percebemos certa uniformidade nas discussões e muitas relações com o cotidiano vivenciado, ou seja, mesmo que ao aluno seja solicitado um texto escolar(uso da língua culta, gramática ), ele faz uso de sua linguagem (dialetos, linguagem informal, regionalismo, gírias, mistura níveis de fala)enfim, procura atender ao que o professor solicita, mas não deixa de se fazer presente na escrita e na fala. A partir de colocações percebemos que para os cursistas, a leitura e a escrita tem papel fundamental no desenvolvimento do ensino, porém ainda não está sendo suficiente o que vendo sendo realizado, e que novas formas de perceber e trabalhar os usos da língua se faz necessário.Fizemos perguntas para ajudar na reflexão. Cada cursista recebeu questões para serem registradas por escrito para posterior debate e reflexão. As questões versavam sobre língua e cultura, dialetos, registros, norma culta, linguagem literária, língua oral e escrita. Percebemos pelos relatos que TP em estudo contribuiu muito no que diz respeito ao estudo da linguagem: “Percebi que individualmente a linguagem começou mudar e os alunos passaram a utilizar termos novos da linguagem culta”. ”Comumente os alunos sentem-se mais livres quando usam a linguagem informal, embora é possível observar que alguns saibam utilizá-las de modo a garantir a emissão da mensagem, tanto na oralidade como na escrita”. Ficou claro que é objeto de preocupação as possibilidades/oportunidades de utilização/manifestação de uma e de outra linguagem. É enfatizado quando devem e precisam utilizar uma e outra. “O que se percebe é que a maioria procura observar as diferenças.Eles escrevem bastante como falam, porém, existe a preocupação em melhorar a escrita. A percepção deles (alunos)acontece mais quando fazem a releitura de suas produções”. Um fato que nos intrigou e merecerá mais nossa relexão-ação é de que os textos de linguagem literária são pouco utilizados pelos cursistas, ou melhor, os recursos que a linguagem literária apresenta são pouco explorados. Fizemos o seguinte questionamento: E o texto literário? Você o utiliza com que freqüência? Ele pode auxiliar na compreensão do uso de dialetos e registros? Por quê? Como?Pensamos que pode ser pelo fato da linguagem literária (pastiche, alusão, a epigrafe, paráfrase) ser menos conhecido do próprio professor, embora se registrasse a predileção por outros gêneros (poesia, poema). Em seguida, socializamos as unidades 3 e 4, e partimos para a oficina 2 da unidade 4 que também foi proveitosa. Muitos questionamentos e reflexões que deram conta de discutir como entendemos texto e intertextualidade e o uso que estamos fazendo em sala de aula. Dessa forma, aproveitamos os avançando na prática para constatar ou não o uso que fazemos desses pontos e o resultado disso. Levamos o artigo O filosofo que deu vida à linguagem de Mikhail BaKhtin publicado na revista Nova Escola de agosto de 2009. Foi muito boa a discussão!

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