quarta-feira, 15 de julho de 2009

Oficina 10 TP5


2 comentários:

  1. Relato da oficina 10 da TP5
    Estávamos ansiosas e a Dulce. Seria a última TP antes do segundo encontro de formação com a Tamar.
    Alguns cursistas não haviam entregado todas as atividades anteriores e combinamos que todos deveriam finalizar para que pudessem entregar para nós, que precisaríamos levar para o curso. Iniciamos nosso encontro com alguns cursistas eufóricos. Também constatamos a falta de muitos deles. Bem, iniciamos com uma mensagem/música interpretada por Fernando Montenegro “A Lista”. Depois de ouvirmos, socializamos nossas opiniões e reflexões e muitas delas contextualizando-as com nosso momento de atuação profissional. Na sequência, depois de ter percebido que seria pertinente fazer certos questionamentos a respeito dos trabalhos desenvolvidos até então, distribuímos folhas e projetamos na tela algumas perguntas para serem respondidas e entregues a nós em forma de texto. Essa proposta causou certo mal-estar entre alguns, mas como fomos incisivas e ao mesmo tempo convincentes da proposta, ela foi aos poucos sendo aceita. Isso nos causou também uma angústia muito grande, pois percebemos que gerou um equivoco: foi entendido como sendo uma “avaliação”. Eis os questionamentos feitos: Esses questionamentos servem para auxiliar na produção de seu texto. O objetivo é responder de forma linear, construindo, portanto, um texto em que possamos avaliar a compreensão e a profundidade dos temas abordados nas TPs até então estudadas. Lembre-se: Esse é apenas um roteiro para facilitar, fique a vontade para elencar outras informações pertinentes.
    - Que obstáculos/desafios tiveram de ser superados? Como você resolveu?
    - Qual a importância das atividades desenvolvidas por você com seu aluno? Há alguma em específico?De que forma você percebeu isso?
    - Que práticas pedagógicas você tem realizado para que seu aluno demonstre que entendeu e não fique apenas nas verbalizações?
    -De que forma você percebeu se a turma aprendeu e se aprofundou nos conhecimentos anteriores?
    - Como as práticas comunicativas são/foram relacionadas com o desenvolvimento e o ensino da escrita por você e seus alunos?
    Que atividade(s) você destacaria da(s) que vc desenvolveu no Avançando na Prática que foram motivadoras, que estimularam? Por quê?
    Que situações levaram você a decidir as/e como as informações e que intervenções deveriam ser realizadas no decorrer do desenvolvimento de atividades?
    -Ao corrigir os trabalhos da turma, quais foram os maiores problemas na produção dos alunos? Houve reestruturação ou houve reescritura? Nesse processo houve algum crescimento do texto do aluno?
    -De que forma as teorias estudadas estão auxiliando você na preparação de sua aula? Depois das mesmas terem sido respondidas e entregues, partimos para a oficina. Depois de explicar a dinâmica, iniciamos a mesma. Cabe ressaltar duas situações adaptadas: Não exigimos o Avançando na Prática e trouxemos vários outros materiais para a oficina. Foram objetos tais como: chapéu, celular, remédio, desodorante, isqueiro, livro, entre outros. Antes disso, trouxemos textos verbais e não-verbais (poemas, cartazes, textos narrativos, argumentativos e outros), para relacionarmos aos assuntos abordados nas unidades 19 e 20.

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  2. Continuaçao do relato.Uma espécie de “instrumentalização” para a realização da atividade sugerida para a oficina. Um texto que chamou atenção e mereceu destaque foi o de Ivan Angelo “Vai”. Com esse texto, pode-se chamar a atenção para a construção do escopo da negação.Também foi pertinente a exposição do texto “Leite de caixinha” cujo texto permitiu verificar o uso dos dêiticos e outras pistas linguísticas na construção da coesão e coerência. Nosso debate foi enriquecedor, embora também constatássemos que poucos haviam feito as leituras sugeridas. Isso nos deixou de certa forma decepcionadas e angustiadas. Para suprir de alguma forma essa lacuna, lançamos mão de tópicos teóricos das TPS (que sempre preparamos e nem sempre foi necessário usar) para confirmar/relacionar o que discutíamos com a prática pedagógica sugerida. Considerações tais como: Para fazer avançar a escrita, a prática não pode ser um ato descompromissado, sem foco. Pelo contrário: exige intenção e um encadeamento bem definido de atividades, que tenham como principal objetivo mostrar como redigir textos específicos. Por que as composições dos alunos têm tão poucas linhas? Por que eles não conseguem transmitir emoção ou humor? Por que as descrições de lugares e personagens não trazem detalhes? Entender que é a linguagem que gera os tais efeitos que tanto nos comovem ou divertem. O processo de textualização requer a mobilização de conhecimentos de diversas naturezas: os discursivos (ajuste do texto às características do contexto de produção — leitor, finalidades, portador, lugar de circulação, por exemplo); pragmáticas (ajuste do texto às características do evento de comunicação, como um seminário, sarau, mesa-redonda, leitura dramática, entre outros); textuais (relativos à coesão e coerência do texto, envolvendo também a paragrafação, e a pontuação); gramaticais (conhecimentos de morfologia, sintaxe, semântica, ortografia, estilística...) e notacionais (compreensão do sistema de escrita). Evidentemente, esses conhecimentos são mobilizados concomitantemente no processo de produção de um texto; no entanto, no processo de ensino, é preciso tomar cada um deles em suas especificidades e tematizar junto aos alunos, de acordo com que for necessário aprender. Como temos feito isso? Foram provocações que contribuíram muito para percebermos os caminhos até então feitos. Falta muito ainda. Na sequência, os grupos começaram a trabalhar. Depois disso, houve a socialização que serviu para esclarecer as dúvidas e melhorar a compreensão pretendida. Foi mais um momento ímpar. Todos contribuíram e os trabalhos foram muito bem elaborados/apresentados. Após esse momento, recebemos a visita do representante da SED do Ensino médio e a professora responsável geral do Gestar de matemática em SC, além de outra professora que visitavam a Gered.Foi gratificante ouvir deles que a nossa era uma das gerências em que o trabalho estava sendo bem conduzido.Para finalizar nosso encontro falamos sobre os projetos em andamento e outras questões pertinentes. Saímos eu e Clecir com muitas indagações e angústias, mas também alegrias para nossa segunda etapa com a Tamar e outros formadores.

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