Como já dizia Paulo Leminski: Marginal é quem escreve à margem,/deixando branca a página/para que a paisagem passe e deixe tudo claro à sua passagem/ Marginal, escrever na entrelinha,/sem nunca saber direito/quem veio primeiro,/o ovo ou a galinha. Escrever, ser um Biá!!!Que estória construir Imaginar e dar vida a historias e estórias!! Biá relembrou em conjunto, isto é, quando saía “acompanhado”, compartilhou memórias. Foi um trabalho que construiu sólidas pontes de relacionamento entre os indivíduos. Quantas vezes deixamos de compartilhar estórias com nossos alunos e deixamos de viver plenamente o nosso tempo e nos deixamos de fazer pensar sobre nossas futuras ações?Como quarta-feira, dia 23, foi proveitosa!! Iniciamos nossa oficina livre com os cursistas empolgadas.Depois de fazer o comentário inicial e encaminhar (esclarecer) as atividades, iniciamos assistindo ao filme Narradores de Javé. Pode parecer estranho assistir agora, uma vez que poderíamos tê-lo visto quando discutíamos mais especificamente a questão do letramento, porém, a medida que as oficinas iam acontecendo, íamos observando, ouvindo comentários dos cursistas, retomávamos as discussões, e interessante registrar que sempre surgia uma outra necessidade mais urgente (parecia ser) para tratarmos antes de assistir ao filme. Bem, chegou o dia em que propomos o filme e foi grata a surpresa!Fizemos um seminário, muitas discussões, elencamos algumas perguntas sugeridas pela Tamar, fizemos outras e tivemos a sensação de que não poderia ter sido momento melhor para o filme.Explico:Enquanto discutíamos situações do enredo, buscávamos elementos para comparação e reflexão, vistos e discutidos em outras oficinas( conteúdo da TPs).Os cursistas e nós também vibrávamos quando um “ponto” se fechava com os nossas discussões anteriores.”Refletir sobre como se dá a aquisição da linguagem oral e escrita pelos alunos é de fundamental importância. Faz-se necessário, portanto, que essa reflexão não aconteça por um momento apenas, pois sabemos que em qualquer nível de escolaridade os alunos aprendem a ler e escrever melhor”.Os dialetos, as falas, os registros(estudados anteriormente) apartir do filme tiveram, temos certeza, outra dimensão, outro olhar, outra leitura. Retomamos letramento e alfabetização, preenchemos lacunas que talvez não tivéssemos percebido, pois a reflexão foi diferente. Difícil expressar nosso contentamento, mas se pudessem perceber cada movimento, cada olhar de nossos cursistas e principalmente o nosso, tenho certeza, ficariam tão contentes quanto. As discussões foram tão ricas que encontramos (no filme)ponto de referência para a nossa última TP.(Sempre fizemos um breve comentário, antecipando a próximo assunto).Sobrou pouco tempo, mas também discutimos com alguns sobre o projeto que estão realizando.
Oficina Livre
ResponderExcluirComo já dizia Paulo Leminski: Marginal é quem escreve à margem,/deixando branca a página/para que a paisagem passe e deixe tudo claro à sua passagem/ Marginal, escrever na entrelinha,/sem nunca saber direito/quem veio primeiro,/o ovo ou a galinha.
Escrever, ser um Biá!!!Que estória construir Imaginar e dar vida a historias e estórias!! Biá relembrou em conjunto, isto é, quando saía “acompanhado”, compartilhou memórias. Foi um trabalho que construiu sólidas pontes de relacionamento entre os indivíduos. Quantas vezes deixamos de compartilhar estórias com nossos alunos e deixamos de viver plenamente o nosso tempo e nos deixamos de fazer pensar sobre nossas futuras ações?Como quarta-feira, dia 23, foi proveitosa!! Iniciamos nossa oficina livre com os cursistas empolgadas.Depois de fazer o comentário inicial e encaminhar (esclarecer) as atividades, iniciamos assistindo ao filme Narradores de Javé. Pode parecer estranho assistir agora, uma vez que poderíamos tê-lo visto quando discutíamos mais especificamente a questão do letramento, porém, a medida que as oficinas iam acontecendo, íamos observando, ouvindo comentários dos cursistas, retomávamos as discussões, e interessante registrar que
sempre surgia uma outra necessidade mais urgente (parecia ser) para tratarmos antes de assistir ao filme. Bem, chegou o dia em que propomos o filme e foi grata a surpresa!Fizemos um seminário, muitas discussões, elencamos algumas perguntas sugeridas pela Tamar, fizemos outras e tivemos a sensação de que não poderia ter sido momento melhor para o filme.Explico:Enquanto discutíamos situações do enredo, buscávamos elementos para comparação e reflexão, vistos e discutidos em outras oficinas( conteúdo da TPs).Os cursistas e nós também vibrávamos quando um “ponto” se fechava com os nossas discussões anteriores.”Refletir sobre como se dá a aquisição da linguagem oral e escrita pelos alunos é de fundamental importância. Faz-se necessário, portanto, que essa reflexão não aconteça por um momento apenas, pois sabemos que em qualquer nível de escolaridade os alunos aprendem a ler e escrever melhor”.Os dialetos, as falas, os registros(estudados anteriormente) apartir do filme tiveram, temos certeza, outra dimensão, outro olhar, outra leitura. Retomamos letramento e alfabetização, preenchemos lacunas que talvez não tivéssemos percebido, pois a reflexão foi diferente. Difícil expressar nosso contentamento, mas se pudessem perceber cada movimento, cada olhar de nossos cursistas e principalmente o nosso, tenho certeza, ficariam tão contentes quanto. As discussões foram tão ricas que encontramos (no filme)ponto de referência para a nossa última TP.(Sempre fizemos um breve comentário, antecipando a próximo assunto).Sobrou pouco tempo, mas também discutimos com alguns sobre o projeto que estão realizando.